Especialistas do mercado destacam algumas tendências de segurança que apontam caminhos para que as empresas se previnam de possíveis ataques de cibercriminosos e mantenham seguras suas informações, de seus parceiros e clientes.
O ano de 2022 já acabou e, se fizermos um balanço, é crescente o número de empresas que têm optado por migrar seus dados para a nuvem, principalmente por conta da versatilidade e segurança que ela oferece.
Segundo a empresa de consultoria Gartner, mais de 99% das falhas de segurança na nuvem ocorrem por erro do usuário. A má configuração da nuvem impulsionou a maior parte dos ataques e chegou a custar US$ 5 tri para muitas empresas. Em contrapartida, de acordo com uma pesquisa realizada pela PwC, empresa global de prestação de serviços profissionais, que ouviu 3.602 executivos de diversos setores do mercado, no Brasil e no mundo, só aqui no Brasil, 83% dos líderes de organizações empresariais pretendem investir em soluções e ferramentas de cibersegurança em 2022.
Conheça abaixo algumas tendências de Segurança em Nuvem que separamos para vocês:
Adoção de um serviço de nuvem pública
Diante dessa possibilidade de acessar dados de qualquer lugar e, mais do que isso, tratar uma quantidade de informação jamais processada na história, criaram-se as bases para o desenvolvimento de soluções disruptivas em análise de dados. Não é coincidência que, a partir da disseminação da computação em nuvem (e das tecnologias de telefonia móvel), muitas soluções digitais tenham sido impulsionadas.
A quantidade de pessoas e dados online faz com que a nuvem seja essencial para a maioria das empresas, para que elas entreguem os melhores resultados a seus clientes, de forma segura, rápida e eficiente. Tudo isso, porque a computação em nuvem é um facilitador importante, ela representa a descentralização da computação, com o compartilhamento escalável de ativos de rede, servidores, aplicações, serviços e, é claro, os próprios dados gerados no ambiente virtual, com recursos de segurança sem precedentes e disponibilidade 24 horas/dia.
Mas afinal, o que é nuvem pública?
A nuvem pública é a maneira mais comum de implantação da computação em nuvem. Ela é responsável por toda a camada de infraestrutura, ou seja, com a nuvem pública, todo o hardware, software e outras infraestruturas de suporte são de propriedade do provedor de nuvem e gerenciadas por ele. Por isso, alguma delas, como o Microsoft Azure é um exemplo de nuvem pública, que possuem centenas de certificações de conformidade para a camada de infraestrutura.
Em uma nuvem pública, você compartilha os mesmos dispositivos de hardware, de armazenamento e de rede com outras organizações ou “locatários” da nuvem e acessa serviços e gerencia sua conta usando um navegador da Web. As implantações de nuvem pública geralmente são usadas para fornecer email baseado na Web, aplicativos de escritório online, armazenamento e ambientes de desenvolvimento e teste.
Quais os benefícios da Nuvem Pública?
- Redução de custos – não há necessidade de comprar hardware ou software e você paga somente pelos serviços que usa;
- Sem manutenção – seu provedor de serviços fornece a manutenção;
- Escalabilidade quase ilimitada – recursos sob demanda estão disponíveis para atender às suas necessidades de negócios;
- Alta confiabilidade – uma ampla rede de servidores assegura contra falhas.
Aposte em segurança de rede
O ambiente de ameaças está sempre mudando, a frequência, o volume e a sofisticação dos ataques cibernéticos não mostram sinais de desacelerar, muito pelo contrário, conforme as tecnologias de proteção vão sendo desenvolvidas, as formas de ataques cibernéticas também se desenvolvem. Todas as organizações exigem segurança de rede porque até mesmo uma pequena perturbação na infraestrutura de rede, como um minuto de inatividade ou um atraso no desempenho do serviço, pode causar danos à reputação da empresa, forçando assim, a organização pagar multas exorbitantes e até mesmo a fechar suas portas para sempre.
Já com a segurança de rede, ela deve proteger nas diversas bordas da rede e também dentro dela, com uma abordagem em camadas. Como as organizações encontram tantas ameaças potenciais, também existem centenas de ferramentas de gerenciamento de segurança de rede, como por exemplo as ferramentas de camadas da Fortinet Firewall, Proteção Wan, VPN, conformidade, entre outras, com uma abordagem de plataforma que prioriza a integração e automação.
Aposte em criptografia de dados
A segurança de dados se fortalece cada vez mais nas empresas. A pandemia acelerou o mercado digital e, consequentemente, os impactos negativos, como ataques cibernéticos e suas consequências nas empresas e organizações, deixando cada vez mais clara a importância e a necessidade de ter redes profissionais mais seguras.
A criptografia de dados funciona para quando as informações ou dados são compartilhados na Internet, eles passam por uma série de dispositivos em rede espalhados pelo mundo, que fazem parte da Internet pública. À medida que passam pela Internet pública, os dados correm o risco de serem comprometidos ou roubados por hackers. Para evitar isso, os usuários podem instalar um software ou hardware específico para garantir que os dados ou as informações sejam transferidos com segurança. Esses processos são conhecidos como criptografia em segurança de rede.
Quanto mais complexa for a chave criptográfica, mais segura será a criptografia, pois é menos provável que terceiros a descriptografem por meio de ataques de força bruta (ou seja, tentar números aleatórios até que a combinação correta seja adivinhada). A criptografia também é usada para proteger senhas. Os métodos de criptografia de senha codificam a sua senha de forma que ela fique ilegível por hackers. Sendo assim, a criptografia possibilita o processamento de informações sem quebra de proteção e sem revelar as informações sigilosas, além da utilização em bilhões de conjuntos de dados sem comprometer o desempenho, ao contrário da maioria das soluções de criptografia.
Está ficando cada vez mais visível e necessário para as empresas, a computação em nuvem ou processamento de dados, pois as tecnologias já são parte integrante das nossas vidas e processos. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) organiza e orienta as empresas, mas não protege os dados de seus clientes. Por isso, é necessário procurar especialistas nessa área para orientar sobre as ferramentas necessárias para manter sua empresa em conformidade e segura de ataques virtuais.
Mantenha a conformidade da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)
Na era da transformação digital, a computação em nuvem surgiu como resposta à busca de muitas empresas para acelerar a digitalização com acesso a centenas de novos produtos, possibilidade de trabalhar com big data, reduzir custos com infraestrutura, dentre outros. Sendo assim, promulgação da Lei de Proteção de Dados (LGPD), responsável por regulamentar a maneira como os dados pessoais e sensíveis são tratados, gerou mais uma complexidade para empresas de pequenos, médio e grande porte.
Dados os desafios para estar em conformidade com a lei, cabe às empresas a responsabilidade de se adaptar à LGPD em uma realidade cada vez mais digital para atender uma expectativa dos clientes com relação ao tratamento dos seus dados. As empresas que não agirem em concordância com as normas da LGPD e adotarem práticas de proteção de dados podem sofrer graves danos à sua reputação e, consequentemente, ao seu negócio.
Então, em 2022, as empresas que ainda não estiverem de acordo com as novas regras, precisarão aplicar as mudanças para evitar multas e outros problemas. Pois, a falta das práticas certas, poderá prejudicar as operações e a imagem do negócio, já que aumenta as chances de envolvimento em vazamentos e perdas de dados.
Gostou do nosso texto sobre as tendências de Segurança em Nuvem para esse ano?
Então, que tal enviar para outras pessoas que possam se interessar pelo tema? Além disso, podemos ajudar sua empresa na conformidade da LGPD e com ferramentas de Cibersegurança para mantê-la segura de ataques criminosos. Confira nossas Soluções Digitais e continue lendo os conteúdos do nosso blog.